sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sonhando acordada

Levantei-me, peguei as chaves ao lado da tv e sai, deixando para trás uma confortável sala da qual sempre me orgulhava em lembrar que era minha, que cada objeto ali presente havia sido comprado com meu próprio dinheiro, o fruto do meu trabalho. Tranquei a porta e entrei no elevador, deparando-me com uma simpática senhora de cabelos grisalhos, do oitavo andar. Perguntou-me como vinha passando, e quando aquele rapaz educado de cabelos escuros viria ao prédio novamente. Ofereci-lhe uma carona, mas recusou, queria caminhar um pouco. Entrei no carro, conectei o pen drive no player e logo estava curtindo os bons e velhos Beatles, enfim compreendendo cada palavra pronunciada, resultado de uns bons anos frequentando o curso de inglês aos finais de semana, já que havia a faculdade me consumindo de segunda à sexta, juntamente com os estágios.
Como era bom dirigir, sentir-me responsável por cada movimento, mesmo que o trânsito da cidade não permitisse muita constância entre eles.
Saindo do grande fluxo de carros, fui avistando cada vez menos prédios, menos estresse, e enfim, menos pessoas. Via apenas uma longa estrada, muitas árvores, e com pouca frequencia um ou outro veículo, que logo se perdia no horizonte...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pra começar

Pra começar, já tentei postar nesse blog várias e várias vezes, desistindo sempre que imaginava o real motivo pelo qual faria isso, e no que pensariam sobre mim aqueles que por acaso encontrassem minha página na internet. Ainda não sei exatamente porque postar, mas espero descobrir com o tempo. Por agora estou seguindo o conselho de uma grande amiga, na qual confio muito e por isso acredito nos benefícios de liberar o que há na massa cinzenta de vez em quando, seja lá qual for seu conteúdo.
Ironia é eu ter tanta dificuldade em escrever, em me expressar perante poucas pessoas, e ter em mente prestar vestibular para jornalismo no final do ano. Não é uma coisa certa, assim como ser veterinária, professora, cantora, atriz ou cineasta anteriorente não o foram. Já foram tantas as profissões que almejei. Atualmente sonho menos, mas isso não significa que saiba exatamente o que estou fazendo, aliás, nessas vésperas da minha independência tenho me sentido mais insegura e indecisa do que nunca. Que farei quando finalmente chegar aos 18? Mas isso é assunto pra um próximo post.
Por hoje é só.