quarta-feira, 5 de maio de 2010

3 minutos

Daqui a pouco vou sair. Vou pro 8º andar tomar um suco de laranja e comer pipoca de microondas. Tenho exatamente 3 minutos para inventar alguma coisa pra escrever aqui, além do fato de que vou sair daqui a 3 minutos.
Acabei de perceber que minha mente está vazia, porque não tenho, ou não quero escrever nada do que estou pensando. Talvez não possa. Meus preceitos morais me levam a não fazer, não dizer, não querer. Afinal, pra que serve esse autocontrole, se não me faz bem? Seria pior se eu não o tivesse?

terça-feira, 9 de junho de 2009

Amor

Fazer-se por demais crítico tem descreditado suas reivindicações...

É triste.

Ele brigou comigo porque eu não contei quando criei o blog. Mas nunca foi minha obrigação contar. Faço o que sinto vontade e segurança em fazer. Se não mostrei a ele minha primeira postagem foi porque algo contribuiu para que essa decisão fosse tomada, e arrisco dizer que tal influência não foi apenas interna...
Repito, se me inspirasse segurança, cumplicidade e compreensão, teria sido a primeira pessoa a quem eu mostraria essas bobagens.

Prólogo

Após alguns meses de abandono, senti vontade de escrever novamente no blog. Deve ser porque hoje assisti à correção de uma redação do meu namorado feita por sua tia, e as dicas dadas por ela despertaram em mim o desejo de testar as novas possibilidades.
É verdade que não tenho costume de expressar com objetividade e clareza as minhas idéias, já que a compreensão de meus textos por outros também não é habitualmente o intuito principal. Mas o entendimento vem se mostrando cada vez mais necessário na vida acadêmica, profissional e também pessoal, o que explica a atenção dedicada ao assunto.
Eu poderia escrever em um caderno qualquer, no qual as minhas idéias bobas e os erros gramaticais ficariam escondidos, como se não existissem. Porém, isso não mudaria o fato de que existem, e escondê-los só os tornaria inatingíveis e inalteráveis, inutilizando o processo de aprendizagem.
Portanto, será por meio de postagens que escreverei pensando no leitor, pois nada melhor que um blog de livre acesso para o exercício de expressão.

sábado, 28 de fevereiro de 2009

Sonhando acordada

Levantei-me, peguei as chaves ao lado da tv e sai, deixando para trás uma confortável sala da qual sempre me orgulhava em lembrar que era minha, que cada objeto ali presente havia sido comprado com meu próprio dinheiro, o fruto do meu trabalho. Tranquei a porta e entrei no elevador, deparando-me com uma simpática senhora de cabelos grisalhos, do oitavo andar. Perguntou-me como vinha passando, e quando aquele rapaz educado de cabelos escuros viria ao prédio novamente. Ofereci-lhe uma carona, mas recusou, queria caminhar um pouco. Entrei no carro, conectei o pen drive no player e logo estava curtindo os bons e velhos Beatles, enfim compreendendo cada palavra pronunciada, resultado de uns bons anos frequentando o curso de inglês aos finais de semana, já que havia a faculdade me consumindo de segunda à sexta, juntamente com os estágios.
Como era bom dirigir, sentir-me responsável por cada movimento, mesmo que o trânsito da cidade não permitisse muita constância entre eles.
Saindo do grande fluxo de carros, fui avistando cada vez menos prédios, menos estresse, e enfim, menos pessoas. Via apenas uma longa estrada, muitas árvores, e com pouca frequencia um ou outro veículo, que logo se perdia no horizonte...

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Pra começar

Pra começar, já tentei postar nesse blog várias e várias vezes, desistindo sempre que imaginava o real motivo pelo qual faria isso, e no que pensariam sobre mim aqueles que por acaso encontrassem minha página na internet. Ainda não sei exatamente porque postar, mas espero descobrir com o tempo. Por agora estou seguindo o conselho de uma grande amiga, na qual confio muito e por isso acredito nos benefícios de liberar o que há na massa cinzenta de vez em quando, seja lá qual for seu conteúdo.
Ironia é eu ter tanta dificuldade em escrever, em me expressar perante poucas pessoas, e ter em mente prestar vestibular para jornalismo no final do ano. Não é uma coisa certa, assim como ser veterinária, professora, cantora, atriz ou cineasta anteriorente não o foram. Já foram tantas as profissões que almejei. Atualmente sonho menos, mas isso não significa que saiba exatamente o que estou fazendo, aliás, nessas vésperas da minha independência tenho me sentido mais insegura e indecisa do que nunca. Que farei quando finalmente chegar aos 18? Mas isso é assunto pra um próximo post.
Por hoje é só.